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PortuguêsCoesão e coerência


EXERCÍCIOS - Exercício 58

  • (FCC 2018)

Atenção : Leia com atenção o texto seguinte para responder à questão. Trata-se de uma apresentação que faz o escritor José Castello a um livro que escreveu em homenagem ao cronista Rubem Braga.

Uma entrevista sincera

Quando morreu Rubem Braga, nosso maior cronista, a parte mais importante de sua vida sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas que ele escreveu em 62 anos de atividade jornalística. Tomei então uma decisão: resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa e sincera entrevista que Braga tivesse me concedido antes de morrer.

A maior parte dos relatos deste livro não tem a pretensão de ser uma reconstituição fiel dos fatos, mas apenas sua evocação. A maioria absoluta das descrições e dos diálogos deve ser lida, apenas, como uma recriação. A crônica foi, para ele, um gênero eminentemente confessional, e os fatos, nada mais do que os fatos, sua matéria-prima. Mas, ao ler seus escritos, logo se percebe que essas toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo e de vasta imaginação, ou simplesmente desmoronariam. Em outras palavras: sem a capacidade de sonhar, os fatos não subsistem e se tornam pó. Só a mentira bem dita é capaz de moldar a verdade perdida.

Este livro não pretende ser uma biografia clássica de Rubem Braga, mas apenas um retrato minimalista de um dos maiores escritores que o Brasil já teve, que nos ensinou que vidas não são feitas apenas de fatos, mas sobretudo do modo como os torneamos. Não basta viver, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora .

(CASTELLO, José. Na cobertura de Rubem Braga . Rio de Janeiro: José Olympio, 1996, p.9-10)


Não basta viver, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora .

Uma nova, coerente e correta redação da frase acima, se iniciada pelo segmento Tudo se evapora ..., deverá complementar-se com:




A) conquanto não baste viver para dar-lhe sentido.

B) no caso de apenas vivermos, sem a isso dar sentido.

C) se não vivermos apenas, para lhe dar sentido.

D) desde que não baste viver, ao ser preciso ter sentido.

E) quando basta o que se vive, tendo com isso um sentido.


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