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EXERCÍCIOS - Exercício 119

  • (Colégio Pedro II 2018)

O conceito de escala, fundamental para as análises espaciais, desde o final do século passado tornou-se uma das temáticas mais debatidas pelos geógrafos. Diferentemente da escala cartográfica – uma simples correlação matemática entre a realidade e sua representação –, a escala geográfica refere-se à extensão ou magnitude de um dado fenômeno no espaço. Sobre ela, Marcelo Lopes de Souza problematiza:
Era costume e, infelizmente, ainda é comum os pesquisadores (e planejadores) tomarem os níveis de análise da realidade como “dados”, quase da mesma maneira como observamos uma porção da superfície terrestre expressa em uma fotografia aérea ou imagem de satélite. [...] Em outras palavras, é como se esses níveis “estivessem sempre aí”, apenas à espera de alguém para “descobri-los” ou “usá-los” para elucidar a realidade.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial.2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 187.
Pensando na inquietação apresentada pelo autor, pode-se apresentar como exemplo da inconsistência de se tomar o conceito de escala geográfica como um conjunto de recortes inatos e imutáveis, o uso da expressão


A) “nacional”, que ora faz referência ao recorte formal dos países, ora a discursos ufanistas de viés político-partidário.

B) “local”, que ora faz referência a um recorte político-administrativo, como o município, ora a um recorte intraurbano, como o bairro.

C) “internacional”, que ora faz referência às relações entre países, ora a reivindicações de povos e etnias não constituídos como Estados.

D) “regional”, que ora faz referência a recortes de aspectos físico-naturais, ora a recortes estabelecidos com base em critérios socioeconômicos.


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