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EXERCÍCIOS - Exercício 48

  • (VUNESP 2018)

O drama dos viciados em dívidas

Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas uma questão financeira decorrente do estado geral da economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso, há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA).

Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento recorrente entre os endividados.

Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima etapa é se planejar.

(Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja , 04.04.2018. Adaptado)


Segundo o texto, o endividamento


A) representa uma tradição entre os que se reconhecem como viciados.

B) está adstrito às condições negativas de uma economia em crise.

C) se dissocia de compulsões que o indivíduo não reconhece ter.

D) tem relação com imposições interiores às quais o indivíduo não resiste.

E) já faz parte do cotidiano da grande maioria da população adulta brasileira.


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