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EXERCÍCIOS - Exercício 22

  • (VUNESP 2018)

Empatia: a arte de se colocar no lugar do outro

Certamente a empatia não é uma habilidade fácil de se colocar em prática. Além de as relações humanas serem complexas, há o fato de o individualismo ser uma característica cada vez mais recorrente, em razão da escassez de tempo das pessoas para se preocupar com o próximo. A empatia, caso você não saiba, é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de entendê-lo, de tentar compreender o que se passa em sua mente não a partir da nossa perspectiva, mas tentando pensar como ele, com as suas crenças e valores, e imaginando se teríamos a mesma atitude se estivéssemos na situação dele.

De qualquer forma, com uma coisa todo mundo concorda: a empatia é um antídoto poderoso para esses tempos de individualismo e uma ferramenta eficaz para uma vida melhor.

“Ver o mundo conectado no olhar do outro facilita a comunicação, cria laços, fortalece, promove a solidariedade e permite aprender com a experiência do outro”, diz a psicoterapeuta Socorro Leite. Se você deseja se relacionar saudavelmente, precisa aceitar e compreender os sentimentos e emoções das outras pessoas. “Essa conduta nos leva a agir com mais respeito, lealdade, transparência e generosidade. Afinal, todos queremos um mundo mais pacífico, justo, colaborativo e sustentável”, ressalta.

Mas por que algumas pessoas têm a capacidade de se colocar no lugar dos outros enquanto outras não? A falta de empatia pode ser ocasionada pela falta de carinho e atenção ao longo da vida.

Segundo pesquisa de uma universidade norte-americana, o brasileiro não está entre os povos mais empáticos do mundo. O Brasil ficou em 51° lugar na lista entre os 63 países pesquisados. A boa notícia é que a empatia pode ser aprendida. Graças à maleabilidade dos circuitos neurais do nosso cérebro, a chamada neuroplasticidade, a tendência de empatia e compaixão do cérebro nunca é fixa; ou seja, é possível reprogramá-lo para que seja mais compreensivo em pequenas escolhas do dia a dia.

(Gisele Bortoleto, Revista Be Bem-estar , 20-05-2018. Adaptado)


A alternativa cujo texto está redigido segundo a norma-padrão de concordância é:


A) Ainda existe pessoas que teimam em não demonstrar compaixão pelo semelhante e o ignora intencionalmente.

B) Mais de um especialista estudaram os hábitos das pessoas, não chegando a identificar o que as levam ao individualismo.

C) Entre os países pesquisados haviam muitos em posição mais vantajosa do que o Brasil em termos de empatia.

D) Não se colocam facilmente em prática atitudes condizentes com a empatia que se espera das pessoas.

E) Constataram-se em pesquisa que os brasileiros, de qualquer classe social, não costuma ser empático.


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